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Greve de servidores municipais afeta postos de saúde de SP.

  • Luiz Otávio, Frutal-MG
  • 23 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

Sindicato diz que cerca de 70% dos servidores públicos municipais estão parados contra a reforma da previdência municipal. A Secretaria da Saúde afirmou que não houve registro de paralisação dos servidores de hospitais.

A paralisação dos servidores municipais contra a reforma da previdência em São Paulo também acontece na área da saúde. Postos como o da Avenida Ceci, na região do Jabaquara, Zona Sul, estão sem prestar nenhum tipo de atendimento, de acordo com funcionários. Quem tinha consultas marcadas terá que retornar para reagendar, informou um servidor.

O Ambulatório de Especialidades Alexande Kalil Yasbeck, onde fica o centro especializado de reabilitação e o centro de especialidades odontológicas da Vila Mariana, também está sem funcionar. "Eu vim porque meu filho faz tratamento toda quinta-feira com a fono e fui informada que está em greve. Ela avisou na semana passada e pediu compreensão. A gente tem que compreender, mas não é legal, a saúde pública infelizmente está terrível", contou Odete Polo, mãe de um paciente. A Unidade Básica de Saúde Professor Milton Santos, que fica ao lado, está atendendo.

As pessoas também reclamam da demora para conseguir agendar atendimentos. "Eu estou há quatro meses tentando marcar um clínico. Marquei o clínico, era dia 21, não tem clínico. Estão em greve, estão de mão cruzada. Farmácia está fechada, tudo está fechado", contou Maria Margarete Pinheiro.

Segundo moradores da Zona Norte, na UBS Chora Menino os funcionários estão em greve desde a semana passada. "Os meus dois filhos perderam a consulta com o pediatra", disse uma das pacientes. Na fachada placas indicam: "estamos em greve". A UBS Tucuruvi também está em greve e orientou que as pessoas se dirigessem a outros postos de saúde.

A Secretaria Municipal da Saúde disse que, até o momento, não houve registro de paralisação dos profissionais dos hospitais da rede municipal. Sobre o ambulatório de especialidades Alexandre Kalil Yasbek, a Secretaria confirma que a unidade está parcialmente paralisada. Sobre a UBS Chora Menino, dizem que apesar da paralisação de profissionais, os casos de maior urgência estão sendo atendidos na unidade. A respeito do Tucuruvi, a Secretaria afirmou que a unidade não recebe demandas espontâneas, isto é, não funciona de portas abertas e que estão sendo atendidas as consultas pré-agendadas.

O sindicato dos servidores disse que cerca de 70% dos servidores públicos municipais estão parados, mas que os atendimentos de urgência estão mantidos em todas as unidades de saúde, preservando o número mínimo de pessoal para atendimento.

Escolas municipais

A greve dos professores da rede municipal de São Paulo, que começou no dia 8 de março, atinge 93% das 1.550 escolas da administração direta, ou seja, que são administradas pela própria Prefeitura com o auxílio de funcionários públicos. A categoria protesta contra a reforma da Previdência de servidores municipais.

Das unidades de ensino, 46% aderiram à paralisação totalmente, 47% funcionam parcialmente e apenas 7% funcionam normalmente, de acordo com balanço fornecido pela própria Secretaria Municipal de Educação no último dia 13.

A Secretaria Municipal da Educação não possui a estimativa de alunos afetados com a greve, mas informa que as aulas perdidas serão repostas e orienta os pais a ligarem para as escolas antes de enviarem seus filhos para confirmar se haverá aula.

Reforma da Previdência

A reforma da Previdência municipal será uma das principais discussões do semestre na Câmara Municipal de São Paulo.

De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (SINPEEM), cerca de 220 mil servidores serão afetados caso a reforma seja aprovada. A principal reivindicação é contra o aumento da contribuição previdenciária, que hoje é de 11% e que, segundo o Sindicato, passará a ser de até 19%. Em uma reunião de representantes o SINPEEM disse que irá "manter e intensificar a luta contra o confisco dos salários dos servidores municipais".

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