Prédio do Fórum em Rio Preto não funciona após 10 anos de obras.
- Matheus São José do Rio Preto-SP
- 19 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Tribunal de Justiça informou que a mudança não ocorreu, pois o novo prédio precisava de correções. Novo prazo para entrega é de 60 dias.
Os atrasos em algumas obras de responsabilidade do Estado têm causado o desperdício de milhões de reais em São José do Rio Preto (SP). Algumas obras estão prontas há meses, mas ainda não estão sendo utilizadas.
Um dos prédios neste estado é o novo Fórum de Rio Preto. O Tribunal de Justiça adiou pela quarta vez o início do funcionamento do local, que foi entregue pelo governo em janeiro do ano passado. A nova previsão diz que ele começa a funcionar em fevereiro de 2018. Mais de um ano depois do término da construção.
No local da construção do Fórum, o mato está tomando conta da obra que custou mais de R$ 14 milhões e demorou dez anos para ficar pronta. Até o mês de agosto, a prefeitura de Rio Preto gastou R$ 70 mil com contas de energia do prédio, mesmo com ele vazio.
O novo Fórum vai abrigar as varas da família, infância e juventude, juizado especial e setor administrativo. As varas criminais vão continuar no Fórum do Centro, e as cíveis estão em um prédio alugado, no valor de R$ 217 mil, e vão continuar lá.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Rio Preto, Milton Ferreira, o projeto do novo Fórum já nasceu defasado e o ideal seria que todas as varas estivessem concentradas em um único espaço.
“Este projeto, se fosse revisto na época que iniciou, possivelmente, hoje teríamos um prédio que poderia abrigar todas as varas da Justiça Estadual.”
A cidade passou a ter três Fóruns estaduais. Sendo um no Centro, onde o comércio central depende do movimento de pessoas que procuram a justiça no local. Embora o Estado diga que o prédio está sobrecarregado há muitos anos, um movimento que integra Acirp, sindicato do comércio e dos hotéis, quer que tudo fique onde está.
“Os profissionais da área sempre vão ao Centro para buscar documentos, assinar papéis e resolver problemas. Alguns comércios tradicionais estão começando a fechar por causa da falta de movimento. Imagina se as varas saírem daqui”, questiona o comerciante Tarek Sarout.
O Tribunal de Justiça informou que a mudança não ocorreu, pois o novo prédio precisava de correções que foram terminadas em novembro. O novo prazo para entrega é de 60 dias
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