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Pacientes de Castilho reclamam de falta de remédios no serviço municipal de distribuição

  • Rafaela Peres São José Do Rio Preto-Sp
  • 14 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura

Pacientes de Castilho (SP), que dependem de remédios bem específicos e caros para sobreviver, estão começando a entrar em desespero por causa da falta dos medicamentos no serviço municipal de distribuição. A funcionária pública Sônia Aparecida Nogueira precisa tomar seus medicamentos todos os dias. Alguns ela pega na farmácia popular, mas a maioria deles ela comprou com o dinheiro próprio porque não encontrou mais na farmácia municipal, onde costumava pegar. Por causa disso, ela tem desembolsado quase R$ 500 com a medicação, e esse dinheiro faz falta no fim do mês. “Não consigo pagar as contas básicas, como luz, água, não vou conseguir. São remédios contínuos, se não tomar sinto dores e posso ter de novo minha paralisia”, afirma. Na farmácia, onde deveriam estar os remédios, as prateleiras vazias comprovam as reclamações. Segundo os pacientes, o problema vem acontecendo já alguns meses. A maioria dos medicamentos em falta é de uso contínuo, como é o caso da costureira Cícera Granjeiro. “Como fiz uma cirurgia do tenho de tomar o remédio e os principais eu não têm na farmácia”, afirma a costureira. Por dia, passam pela farmácia municipal de Castilho cerca de 450 pessoas. O problema é que muitas delas dependem de medicamentos que, segundo a prefeitura, não estão sendo enviados pelo Estado. A justificativa do município é de que todos os medicamentos em falta são de programas do governo do Estado. Na lista, fornecida pela prefeitura, está a relação dos 31 tipos de remédios que deveriam ter chegado até o final do ano passado, mas não vieram. “A gente recebeu e-mail do governo com a relação de medicamentos e lá tem a previsão, mas a gente fica no aguardo”, diz a farmacêutica Valéria da Silva. O DRS, Departamento Regional de Saúde, disse que não recebeu comunicado ou reclamação da prefeitura de Castilho sobre falta de medicamentos e que dez deles estão com entrega atrasada por parte do fornecedor, quatro com entrega atrasada por parte do Ministério da Saúde, sete em processo de distribuição, e para outros cinco não houve, no último processo de compras, nenhuma empresa interessada em vender os produtos ao estado.

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