Carnaval de rua de São Paulo é retratado em documentário feito por carioca apaixonado
- Willian São Paulo-Sp
- 8 de jan. de 2018
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Quando o diretor Léo Kaufman se mudou do Rio para a capital paulista há três anos, por causa do trabalho, nunca tinha tocado um instrumento na vida. “Eu era um folião, curtia o Carnaval no Rio de Janeiro e nunca imaginei que poderia existir um Carnaval como eu descobri que existe em São Paulo.” Após integrar a bateria de três blocos paulistanos logo em seu primeiro ano, e de cinco, no segundo, Kaufman vai transformar agora a paixão em documentário - além de colocar na rua o seu próprio bloco.
“O Rio de Janeiro é mais solto, a galera é mais ‘vai fazendo’. O paulistano, ele vai fazer o melhor possível, porque ele vai trabalhar para aquilo acontecer”, resume Kaufman.
Rodrigo Moreira, do bloco Chinelo de Dedo, um dos entrevistados do projeto de Kaufman, conta no documentário que vê “um Carnaval de São Paulo imenso”.
“O Carnaval é nosso, é do povo, é gratuito”, defende Moreira.
“Estamos batalhando pra colocar o Desliga e Vem na rua. É o primeiro ano, vai sair em 2018”, conta Kaufman. O documentário deve ficar pronto em 2019.
“Acho que a gente está marcando em São Paulo a ideia de um Carnaval de rua democrático, livre, sem abadá, então é a possibilidade de a gente retomar a ocupação das ruas que vem acontecendo há uns anos”, diz Mariana Manfredi, organizadora do Desliga e Vem.
Em 2018, 531 blocos se inscreveram para participar do Carnaval de rua paulistano.
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