Réveillon reaquece o turismo no Rio e dá esperança de crescimento ao setor
- Wellysson Rio De Janeiro-Rj
- 26 de dez. de 2017
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Depois de um ano difícil, os hotéis do Rio de Janeiro voltaram a ser muito procurados para o Réveillon. Algumas unidades, inclusive, não têm nem mais vagas. A temporada na cidade é considerada um termômetro para todo o país.
Das acomodações mais caras às mais baratas, os donos de hospedagens esperam que o ano novo abram espaço para bons lucros. A suíte presidencial do Copacabana Palace, por exemplo, mede 110 metros quadrados e conta com uma infinidade de luxos. O local já está reservado para a virada do ano. A diária custa R$ 14 mil.
O Copa Hostel é mais simples. Conta com beliche, ar condicionado e sala de TV. O pacote de três dias para o Rèveillon custa R$ 540.
Em 2016, a taxa de ocupação dos quartos de hotéis estava em torno de 70%. Este ano, esse percentual superou os 80%. Boa notícia para um ano que registrou baixa presença de turistas nos hotéis da cidade.
"O Réveillon é sempre a abertura para a alta temporada. Nós aqui conseguimos completar o hostel para o ano novo. Mas a expectativa para o verão continua bem duvidosa", destacou Luís Geraldo, gerente do Copa Hostel.
A colega do Copacabana Palace está otimista. "O ano foi difícil se compararmos com o passado, mas já estamos percebendo que está aquecendo novamente. A gente começa a ver uma demanda maior", explicou Andréa Natal, diretora do hotel.
Segundo a Secretaria Municipal de Turismo, a cidade receberá 2,7 milhões de visitantes no Réveillon, movimento que representa uma entrada de R$ 2 bilhões na economia carioca. Para o comércio, surge a esperança de acabar com as mágoas de um ano complicado. Os quiosques esperam boas vendas para as festas do ano novo.
"Eu já estou com mais de 50% já vendido. Que a gente consiga se recuperar e que a economia volte e seja um bom verão", afirmou Patrícia El-Hayck, gerente de um deles.
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