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Carrilho: "Fez-se justiça" e "acabou um calvário de quatro anos"

  • Natasha, Portugal
  • 15 de dez. de 2017
  • 2 min de leitura

Antigo ministro da Cultura foi absolvido do crime de violência doméstica contra a ex-mulher Bárbara Guimarães.

"Fez-se justiça". Esta foi a reação do antigo ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho depois de ter sido ser absolvido do crime de violência doméstica contra a ex-mulher Bárbara Guimarães. Por um crime de difamação, a juíza condenou Manuel Maria Carrilho a 150 dias de multa, num total de 900 euros, e ainda ao pagamento de uma indemnização de três mil euros por danos não patrimoniais à apresentadora de televisão. À saída do tribunal, o ex-governante disse que a decisão tinha acabado com "um calvário de quatro anos" e manifestou-se "muito feliz" com a absolvição, acrescentando que, de momento, a única coisa que lhe apetecia era ir ter com os filhos. O seu advogado de defesa, Paulo Sá e Cunha afirmou que esta acusação nunca deveria ter existido e que com a absolvição se fez justiça.

O tribunal deu como não provadas alegadas agressões físicas e psicológicas, considerando que o cenário apresentado naquela instância foi bastante diferente do descrito pela acusação. "Perante a realidade trazida ao tribunal, prova pericial inconclusiva e perante uma prova testemunhal abundante, mas que não foi capaz de sustentar a acusação, não resulta da matéria de facto provada que o arguido tem cometido o crime de violência doméstica", pelo que o tribunal o absolve, decidiu a juíza. De acordo com o jornal Público, a juíza Joana Ferrer - que Bárbara Guimarães quis afastar do processo - disse que a apresentadora é uma mulher destemida e dona da sua vontade, sendo que não é plausível que na sequência das agressões tenha continuado com o marido ao invés de se proteger a si e aos seus filhos. Nas alegações finais o Ministério Público tinha pedido três anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa para Carrilho, tendo a procuradora considerado haver ainda perigo de continuação da actividade criminosa por parte do arguido, pelo que, pediu ao tribunal a aplicação de uma pena acessória de proibição de contatos com a vítima pelo mesmo tempo da pena proposta. Em contrapartida, o advogado de Bárbara Guimarães, que é assistente no processo, pediu uma pena efetiva de prisão de três anos e 10 meses para Carrilho, considerando que, no julgamento, ficou provado o crime de violência doméstica e vários de difamação. O advogado do professor de filosofia pediu a absolvição do seu cliente, considerando que acusações de violência doméstica e injúrias são uma "história patética e muito mal contada". Para Carrilho, a ex-mulher Bárbara Guimarães é uma "falsa vítima" de violência doméstica e que "a falsa vítima foi o verdadeiro agressor". "Agressor aqui só há um: Bárbara Guimarães", disse Manuel Maria Carrilho nas suas últimas declarações em julgamento, antes de a juíza marcar a leitura da sentença. Num outro processo que envolve o ex-casal, a 31 de Outubro, o tribunal condenou Manuel Maria Carrilho a quatro anos e seis meses de prisão com pena suspensa por agressão, injúrias, violência doméstica, entre outros crimes cometidos contra a apresentadora de televisão em 2014 a quem terá de pagar 50 mil euros.

 
 
 

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