Governo português vai indenizar as famílias das vítimas de incêndio

O primeiro-ministro afirmou que vai assumir a responsabilidade através de um procedimento civil judicial. Ele apresentou-se “disponível para agilizar a assunção das responsabilidades”, na reunião que teve com as famílias de vítimas de Pedrógão Grande.

O incêndio florestal de Pedrógão Grande aconteceu em 17 de junho deste ano no conselho de Pedrógão Grande, no distrito(estado) de Leiria, em Portugal, tendo se alastrado para os conselhos vizinhos, no mesmo distrito, e logo após para conselhos dos distritos de Castelo Branco e Coimbra. Foi declarado como o maior incêndio florestal do país e o 11º mais mortífero no mundo desde 1900. O incêndio causou 65 mortes (64 civis e 1 bombeiro voluntário)e 254 feridos (241 civis, 12 bombeiros e 1 militar), dos quais 7 se encontravam em estado grave (4 bombeiros, 2 civis e 1 criança). Entre os mortos, 47 estavam em estradas dentro de automóveis , tendo 30 morrido nos automóveis e 17 nas imediações, por intoxicação ou carbonizados. Outra vitima morreu por atropelamento ao tentar fugir do incêndio.

Em termos materiais, foram danificadas mais de 500 casas, 48 empresas com 372 postos de trabalho, o que estima um prejuízo de 500 milhões de euros. A causa apontada foi uma trovoada seca (fenômeno composto por nuvens carregadas, relâmpagos e trovões, porém sem derramar uma gota de água, causando apenas a queda de raios), o que fez com que uma árvore entrasse em combustão e incendiasse tudo ao redor; porém houve controvérsias:o presidente da liga dos bombeiros acredita que o incêndio não começou por causas naturais, pois, segundo os moradores, o fogo já estava na ativa 2 horas antes de ocorrer a trovoada seca.Logo após os acontecimentos, o governo decretou 3 dias de luto nacional e desde então vem tentando apurar o caso.

O governo pretende recompensar as famílias pelos danos causados pelo incêndio,que será bem mais apurado a partir de quinta-feira (7)!

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